Congregação Evangélica Luterana Cristo Para Todos de Joinville/SC
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quarta-feira, 28 de março de 2012
NOVO BLOG
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
ADVENTO
“Advento” significa “vinda”. Lembra-nos da vinda do Senhor Jesus, no primeiro Natal. É um tempo de quatro semanas de preparação, antes do Natal.
O Advento já é comemorado com liturgia especial na Igreja a muitos séculos. É um tempo em que a Igreja aguarda com expectativa a Festa do nascimento de Jesus.
As cores litúrgicas desta época são o roxo e o azul. A cor roxa lembra arrependimento e preparação. Recorda-nos da pregação de João Batista, preparando o caminho de Jesus: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus”. A cor azul, que é a mais usada neste período do ano, lembra esperança e alegria pela vinda do Salvador.
O período do Advento tem três grandes significados:
Primeiro, nos remete para o tempo do Antigo Testamento, quando os crentes aguardavam a vinda do Salvador, que iria cumprir as profecias, como aquela, do profeta Miquéias: “E tu Belém Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”. (Mq 5.2). Ou, como anunciara o profeta Jeremias: “Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um
Renovo justo; e rei que é, reinará e agirá sabiamente, e executará o juízo e a justiça na terra. ... será este o seu nome, com que será chamado: SENHOR Justiça Nossa.” (Jr 23.5,6)
O Advento, por isso, mostra que Deus foi fiel e cumpriu as promessas que fizera ao povo da antiguidade. Valeu a pena esperar e confiar: O Salvador Jesus veio, para buscar e salvar o que estava perdido.
Um segundo significado do Advento é que Ele nos lembra que este mesmo Jesus voltará para julgar este mundo. A nossa vida é um grande período de Advento, tempo de expectativa pela segunda vinda do Senhor. A promessa de Jesus é séria: Ele voltará em dia e hora que não sabemos, mas com certeza virá. Aquele será um dia terrível para todos quantos o negaram, procurando outros caminhos para felicidade e paz de espírito.
Mas será ocasião de imensa alegria para os que estão em Cristo. A redenção será completa. Os mortos ressuscitarão para terem corpos gloriosos. Todo o pecado, todo o mal, todo sofrimento deixarão de existir para os que creem. Por isso mesmo, o tempo de Advento nos quer preparar para estarmos prontos a receber o nosso Senhor Jesus e para sermos recebidos por Ele, na glória.
O terceiro significado do Advento é nos lembrar que Jesus continua vindo, também hoje. Ele vem a nós através da Sua Santa Palavra, pela qual Ele próprio nos fala, nos orienta, nos assegura do seu amor e perdão. Ele vem a nós pelo Santo Batismo, para trazer pecadores ao Seu reino, perdoando-os de seus pecados e tornando-os herdeiros da vida eterna. Cristo vem a nós na Santa Ceia, dando-nos Seu corpo e sangue com o pão e vinho para nosso perdão e fortalecimento na fé. Cristo vem
a nós no Culto público, quando somos perdoados através do ministro e somos orientados pelo ensino da Palavra. Cristo vem a nós também pelas palavras de nossos irmãos, que nos falam dele e assim nos consolam e orientam.
Advento é tempo de nos consagrarmos sempre de novo à Palavra de Deus, ouvindo-a, meditando e guardando-a no coração. Advento é período muito especial para celebrarmos com alegria o fato de que o nosso Senhor, que veio e que voltará, está conosco, invisível, mas realmente.
O Advento é um tempo muito especial. Não é só um tempo de preparação para o Natal, mas para todo o novo Ano Litúrgico, que aqui inicia. Por isso, o Advento é uma lembrança de que temos diante de nós mais um ano da graça de Deus.
Através da Sua Palavra e dos Sacramentos, Deus se faz presente na Igreja, na vida de cada um de nós. Não sabemos tudo o que passaremos em um novo ano, mas disto podemos ter certeza: O mesmo Jesus que veio no primeiro Natal para nos salvar, e que voltará para o grande
julgamento, e nos levará para junto de Si, Ele mesmo também estará conosco, com seu perdão, seu amor e a direção que precisamos para nossa vida. Advento, por isso, é tempo de renovarmos nossa certeza de que em Cristo temos um caminho maravilhoso pela frente, que queremos trilhar com fé e alegria.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
25 de Novembro – Dia Nacional de Ação de Graças
Estimados irmãos e irmãs,
Diz o apóstolo Paulo em Colossenses 3.15b: “Sede agradecidos.” Hoje é o Dia Nacional de Ação de Graças. Na verdade, essa é uma data, um motivo festejado em muitas partes do mundo. Começou nos Estados Unidos depois de uma boa colheita, no final do outono. Hoje é uma data muito lembrada e comemorada, especialmente nos Estados Unidos e Canadá. Nessa ocasião é dada uma atenção bem especial para a família e para a religiosidade. No Brasil, em 17/08/1949 o presidente Gaspar Dutra instituiu o Dia Nacional de Ação de Graças, pela Lei nº 781. Em 1966, pela Lei nº 5.110 estabeleceu-se a quarta quinta-feira do mês de novembro para festejar essa data.
Agradecer é um gesto de humildade. Agradecer é um ato de grandeza, digno e honrado. Lamentavelmente o ser humano, em geral, é tardio em agradecer. Rápido para pedir, mas tão esquecido e lerdo para voltar, reconhecer e dizer: Muito obrigado!. E isso vale no campo terreno, como também na sua relação com Deus. A Bíblia nos dá exemplos disso. Numa situação dez leprosos foram pedir ajuda de Jesus, e apenas um voltou para agradecer. No SL 50.15 diz: “Invoca-me no dia da angústia, eu te livrarei”, e aí termina o texto dizendo “e tu me glorificarás.” Muitos fazem o ponto final depois das palavras “eu te livrarei.”
Irmãos em Cristo! Nós temos muitos motivos para agradecer. Na verdade, temos todos os motivos para agradecer. Cada novo dia é uma benção de Deus. Cada passo, cada refeição, o ar que respiramos, a água que tomamos, tudo é graça e misericórdia de Deus. Mas além de todas estas bênçãos terrenas e materiais, temos um presente, uma graça, um gesto de amor que supera a tudo: Deus mandou seu Filho ao mundo para nos salvar. Jesus que deu a sua vida por nós, para que fóssemos reconciliados com o Pai, para que tivéssemos perdão, vida e salvação. Poderia ter presente maior? Poderíamos deixar de agradecer, reconhecer e responder a tamanho amor?
Por isso: “Sede agradecidos!”, não só hoje, não só num dia durante o ano, mas em todos os dias, da manhã até a noite, dia após dia, em todos os momentos, vivamos a gratidão e a alegria de termos um Deus tão maravilhoso e gracioso como o nosso.
Um bom dia de Ação de Graças.
Rev. Egon Kopereck
Presidente da Igreja Evangélica Luterana do Brasil
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
31 de Outubro:493 anos da Reforma
REFORMA
EU E O SENHOR SOMOS MAIORIA!
Usei esta frase outro dia em um devocional: “Eu mais o Senhor somos maioria!” Esta é uma frase de efeito, mas não é só isso. Ela contém uma verdade fundamental, e uma afirmação de fé muito consistente. Quando aplicamos essa frase à Reforma podemos ver a ação de Deus na história, usando Lutero como instrumento na restauração da verdade.
Quando pensamos na Reforma falamos do movimento religioso que propunha reformar uma série de doutrinas e práticas que estavam em vigor na Igreja e que não estavam de acordo com princípios cristãos expostos na Bíblia. Lutero não queria e nunca foi sua intenção fundar uma nova Igreja, mas sim que a Igreja reconhecesse seus erros e os coibisse. Muitos não vêem neste período mais do que um movimento de oposição político-religioso, mas queremos lembrar que ele foi bem mais do que isso, ele foi um movimento de fé, motivado e empurrado por ela para o resgate de uma verdade necessária e fundamental para todo o ser humano, de que nós somos salvos, vivemos e somos perdoados por um ato da misericórdia e da bondade de nosso Deus, que veio ao nosso encontro no seu Filho o Salvador Jesus. Não foi porque fizemos alguma coisa, mas porque Deus nos amou.
Conta a história que Lutero, já professor e Doutor, numa das noites de 1514 fez uma grande descoberta. Estava trabalhando em suas anotações sobre o livro de Salmos. O salmista tinha citado as palavras que Jesus proferiu sobre a cruz: “Deus meu, Deus meu porque me abandonaste?” Lutero estava intrigado, porque haveria o santo filho de Deus sentir-se abandonado pelo Pai? Lutero tinha se sentido assim muitas vezes, mas ele era pecador e Jesus era puro e sem pecado. A única resposta é que Cristo tomou sobre si mesmo os nossos pecados. Certamente o Deus que fez isso por nós é um Deus misericordioso! No entanto Deus não é apenas misericordioso; ele é também santo e justo. Lutero já tinha se deparado com as palavras, “Justiça de Deus!” Para ele isso mostrava que Deus demonstra a sua justiça e sua retidão castigando os pecadores, essas palavras eram motivo de temor. Como Paulo muitas vezes desenvolve esse conceito, Lutero se volta para as suas cartas na tentativa de entendê-lo melhor. Em Romanos 1.17 podemos ler: “Visto que a justiça de Deus se revela no Evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé”. Lutero pode perceber o real significado do termo “Justiça de Deus”, que não significa a bondade que o próprio Deus tem, mas sim a bondade que ele nos outorga, essa justiça não é uma recompensa, mas sim um presente gratuito dado a todo aquele que crê que Jesus sofreu e morreu pelos seus pecados, em seu lugar. Lutero ficou emocionado com essa redescoberta e disse: “Senti-me exatamente como se tivesse nascido de novo”. Pela primeira vez em sua vida Lutero pode ter a certeza de que os seus pecados estavam perdoados. Deus não deixou de ser justo, ele castigou o pecado, mas não em nós, ele castigou o pecado em seu Filho.
Deus, em sua sabedoria, providenciou um momento histórico propício para que a Reforma pudesse acontecer. No dia 31 de Outubro de 1517, Lutero fixa na porta da Catedral de Wittemberg, 95 despretensiosas teses. Lutero se propunha a um debate acadêmico sobre o valor das indulgências e seus efeitos na vida dos cristãos, das Comunidades Cristãs e da Igreja Cristã. A partir desse momento, nem Lutero poderia ter previsto o que iria acontecer. Os fatos se desenrolaram de tal forma que Lutero foi levado a defender e aprofundar cada vez mais as verdades que defendia. Ele estava se indispondo contra a autoridade máxima do Império. O fato é que a Reforma se desencadeia e Lutero em pouco tempo se vê diante do próprio Imperador defendendo essas verdades.
Apesar do Papa ter excomungado Lutero em janeiro de 1521, quem poderia declarar Lutero um fora-da-lei era o Imperador Carlos V, mas o Imperador precisava do apoio da Alemanha contra a França e os Turcos e não podia se indispor contra os príncipes eleitores da Alemanha. Lutero, como poucos, viveu a frase acima. “Eu e Deus somos maioria!” Muitas vezes ele questionou se estava de fato certo. Mas amparado pela Palavra de Deus e pela certeza de que estava de acordo com ela, compareceu diante do Imperador na dieta de Worms para defender as verdades bíblicas e doutrinárias redescobertas na Palavra e expostas em seus escritos. Os seus amigos insistiram para que ele não fosse, ao que ele respondeu: “Cristo ainda vive, e eu entrarei em Worms a despeito dos portões do Inferno e dos poderes das trevas.” Num primeiro momento, em que estavam presentes todas as autoridades do Império, e o próprio Imperador, lhe lançaram uma pergunta de duplo sentido em que cabia a ele apenas se retratar, “Dr. Lutero, o senhor admite que esses livros são seus e que estava errado no que escreveu?” Os títulos foram lidos e Lutero pede um tempo para pensar, pois argumenta que a questão diz respeito a Deus e a fé das pessoas. No dia seguinte Lutero, mais seguro, responde sobre a questão, e diz: “A menos que me convençam pela Escritura ou por razões claras, de que estou errado, eu permaneço constrangido pelas Escrituras. Não posso me retratar, Deus me ajude. Amém.” Ali estava Lutero! Sozinho? Não, com a maioria que é Deus. Deus estava no contexto histórico e político, nos amigos que o apoiavam, nos príncipes cristãos que reconheceram em seus escritos a autoridade da Palavra, ou seja, Lutero mais Deus era maioria!
Tudo isso é mais do que uma boa história. O que a mensagem da Reforma tem a nos dizer ainda hoje? Tudo o que o próprio Evangelho nos diz, e o que relembra o apóstolo Paulo em Efésios 2. 8-9 “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” O centro do próprio Evangelho é o que Lutero redescobriu de que nós somos salvos por um ato de pura bondade e amor de nosso Deus, a Graça, e que recebemos essa salvação pela fé em Jesus.
Qual a relevância dessa mensagem hoje? – Penso nas muitas pessoas que se sentem culpadas por causa de seus pecados e não tem a certeza de saberem que são perdoadas pela Graça de Deus. - Penso nas muitas pessoas que ainda hoje vivem em sistemas religiosos que não deixam claro o favor de Deus. – Penso nas muitas pessoas que não se sentem amadas e queridas, por não terem a consciência de que Jesus morreu por todo o mundo, mas que morreu por elas individualmente. – Penso nas muitas pessoas que se esforçam muito em suas vidas, e tentam assim comprar a salvação e obter o favor de Deus e não tem a certeza de que o favor de Deus é Graça de graça. – Penso nas muitas pessoas que poderiam viver com alegria a sua fé, capacitadas por Deus, por amor e gratidão ao Salvador, mas ainda tem pavor de Deus. - Penso nas muitas pessoas desesperadas na hora de sua morte por uma consciência atribulada e que morrem em completo desespero. – Penso nas muitas pessoas que vão ser condenadas ao Inferno por não confiarem em Jesus como seu Salvador. - Por todos esses motivos lembrar de que nós somos salvos pela graça de Deus é a coisa mais importante que nós podemos fazer.
Que Deus nos abençoe quando celebramos a Reforma, que não seja apenas o momento de exaltar um herói da fé como foi Lutero, mas seja um momento de gratidão pela salvação que nós temos em Cristo. Amém
“O justo viverá por fé.” Romanos 1.17.
Rev. Rubens José Ogg - Secretário Nacional da IELB
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
SÁBADO SOCIAL ABEL – PARQUE JOINVILLE – AVENTUREIRO – 09 DE OUTUBRO 2010
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
As Eleições estão aí!
OS BONS E OS MAUS POLÍTICOS
Estamos nos aproximando das eleições. Os candidatos estão aí apresentando as suas idéias. Eles estão prometendo uma porção de coisas, mas a gente sabe que depois que forem eleitos muitas destas promessas cairá no esquecimento.
Existem candidatos que nunca fizeram nada para ninguém, que sempre passaram por cima de todo mundo. Agora, de repente, ficaram bonzinhos, então distribuindo dinheiro e querem ajudar todo mundo.
A política, ultimamente, virou um meio de vida para muitos. Há pessoas ficando ricas com o poder, ganhando sem trabalhar, corrompendo e sendo corrompidas. Por causa disso, desses aproveitadores, os políticos caíram em descrédito, a ponto de muitos não quererem saber nada de política, considerando-a uma coisa feia, suja e imoral.
A política em si não é uma coisa má. A política é necessária. Ela faz parte da democracia. A política é o processo de escolha dos candidatos a algum cargo eletivo. É a discussão e apresentação das idéias e propostas de trabalho de um candidato.
Embora existam políticos mal-intencionados, interessados apenas em se aproveitar do cargo, existem muitos políticos honestos, que lutam e fazem de tudo para se desincumbir de sua tarefa. Por isso, ao criticar os políticos, devemos ter o cuidado para não generalizar, a fim de não cometer injustiça aos bons políticos.
Mas, como distinguir o bom político do mau político?
Para se conhecer um político é preciso que se conheça a sua vida, o seu passado e as idéias que ele defende. O bom político é aquele que é o mesmo, tanto na época das eleições como fora das eleições. É aquele que sempre está ao lado do povo, procurando conhecer as suas necessidades e defendendo os seus direitos. Certos políticos são iguais a um cometa: só aparecem na época das eleições para pedir voto, depois desaparecem.
Deve-se também tomar cuidado de não votar naqueles políticos que na época das eleições distribuem dinheiro, material de construção, jogo de camisa, óculos, dentadura, depois fazem de conta que nem vêem mais ninguém. Os que agem assim querem chegar ao poder para depois se aproveitar do cargo. Ninguém dá nada de graça na política.
Existem pessoas que condenam a política, dizendo que é coisa do diabo. Para essas pessoas tudo o que existe no mundo não presta, pois tudo é do diabo. Essa, porém, é uma concepção errada do mundo. O mundo em si não é mau e nem é do diabo. O mundo é de Deus, ele foi feito por Deus e é governado por Deus. Lemos no Salmo 24: "Ao Senhor pertence a terra e tudo o que ela contém, o mundo e os que nele habitam".
A Bíblia fala muito em política, tanto no Antigo com no Novo Testamento. Não só fala em política, como também ordena obedecer às autoridades que foram eleitas. Lemos, por exemplo, em Romanos 13: "Todo homem esteja sujeito as autoridades superiores, porque não há autoridade que não procede de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas".
Assim, o cristão não deve abster-se do processo eleitoral, mas procurar escolher os candidatos certos para os cargos que devem ser preenchidos. No meio de tantos candidatos sempre é possível encontrar alguém correto, sincero e honesto.
Lindolfo Pieper
Jaru, RO – Brasil
terça-feira, 21 de setembro de 2010
A FINALIDADE DO CULTO
Qual é a finalidade do culto? Quais as razões que nos levam a participar do culto? O que vamos buscar no culto?
Para responder isso vamos tomar o exemplo do tronco e do galho. O galho de uma planta, para se manter vivo e saudável, precisa do tronco e de suas raízes. Por si só o galho não pode criar seu próprio sustento, nem produzir frutos. A seiva que dá vida ao galho vem do tronco. Com nós também acontece assim. A seiva vivificadora que precisamos para nos manter espiritualmente vivos e saudáveis vem a nós através da Palavra e dos sacramentos, batismo e Santa Ceia. Eles são os meios da graça de Deus e são o centro do culto. Tanto a Palavra como os Sacramentos visam chamar o pecador ao arrependimento, mostrar o infinito amor de Deus e fortalecer no perdão e amor de Cristo. Participar do culto é aceitar a oferta do amor de Deus por nós.
Ao deixar de freqüentar o culto regularmente começamos a bloquear a seiva vivificadora que Jesus quer fazer fluir dentro de nós. Sem ela não podemos permanecer espiritualmente vivos e fortes. Além disso, quando não vamos ao culto estamos nos separando da acolhedora graça de Deus. Mas não se trata de uma simples participação como um dever cumprido. Trata-se de escutar a Palavra que é de Deus, de confessar a fé em conjunto, juntar-se aos demais irmãos em cântico, louvor, oração, oferta e aceitar o convite à mesa. Por estar firmado na Palavra e sacramentos, o culto é o lugar onde nos fortalecemos na fé e na comunhão. O culto é a manifestação mais visível do perdão de Deus. Culto é o lugar onde o pecador arrependido é acolhido no amor de Deus.
E o que dizer das pessoas, que alegam orar em casa e ler a Bíblia em casa e que por isso não precisam dos cultos? Quem pensa assim está perdendo. Podemos comparar isso à uma pessoa de uma família que não vem se sentar à mesa para fazer as refeições junto com a família. Por que não vem? O que há de errado com ela? Ela está perdendo e a sua saúde ficará debilitada. Ainda que ela esteja se alimentando “por fora”, está perdendo a comunhão da família à mesa. Da mesma forma, quem se ausenta dos cultos, ainda que esteja recebendo o alimento da Palavra “por fora”, está perdendo na comunhão do povo entre si e na comunhão com Deus.
O culto desde o princípio teve o sentido da comunhão. Culto é o momento e o lugar de encontro entre Deus e o seu povo. O objetivo básico do culto é centralizar a nossa vida espiritual em Deus e Deus em nós e nos unir como irmãos na fé. Esta união, no entanto, só é possível porque Deus se dá a nós através da sua Palavra e dos sacramentos.
O culto também não é um programa qualquer. Nele não vamos para adorar e depois voltar para casa como que aliviados de uma dever cumprido. Ele também não quer ser um centro de terapias ou um grupo de auto-ajuda, como se fosse próprio para curar todos os tipos de males. Também não deveríamos ir ao culto apenas para prestigiar o pregador como se o efeito da pregação fosse dele e não de Deus. É Deus quem reúne seu povo e age nele através dos meios da graça e não o ministro.
Por fim lembremos que a ordem de Cristo é “fazei isto em memória de mim”. Podemos então dizer que, acima de tudo, celebramos culto “para lembrar de Cristo” e de sua obra por nós, pois ele o estabeleceu ao instituir aquilo que é próprio do culto: pregação da palavra e administração dos sacramentos. Sempre que o culto estiver firmado em cima de sentimentos humanos, corre o perigo de tirar Cristo do seu lugar.
Pastor David Karnopp
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
CONVITE:SÁBADO SOCIAL DA ABEL
ABEL - ASSOCIAÇÃO DE BENEFICIÊNCIA EVANGÉLICA LUTERANA - É uma entidade beneficente criada, a partir da Paróquia Santíssima Trindade de Joinville/SC, devido à necessidade de auxiliar ao próximo, e de promover o compromisso com o ministério de Jesus, que nos ensinou “amar o próximo como a ti mesmo”. CONHEÇA E PARTICIPE! |
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Terceiro Café Solidário
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
O Socorro vem de Cima
O socorro vem de cima
Os mineiros soterrados numa mina no Chile serão resgatados no Natal. Eles não podem fazer nada, a não ser confiar no plano de ajuda das pessoas de fora, e aguardar. Neste tempo de espera, há um meio de contato entre o céu e o fundo da terra - um cano por onde enviam água, alimento, oxigênio, remédios, e mensagens de esperança. É a salvação que vem de cima. Enquanto isto, os mineiros têm um enorme desafio nesse advento. Precisam alimentar a esperança, conservar o ritmo de sono e manter o grupo unido. A boa notícia é que, juntos, as chances são maiores. Se um fraquejar, os outros ajudam. A pessoa sozinha acaba ficando desesperada.
Qualquer semelhança com outra história é pura coincidência. Ou não? Em vários detalhes, o resgate desses homens lembra o maior de todos. A própria euforia da descoberta que estão vivos, estampada no rosto dos parentes, na comemoração do país inteiro, lembra a alegria nos céus. Nesta hora vem à memória as parábolas dos "perdidos" em Lucas 15 - da ovelha, da moeda e do filho - onde o evangelista destaca as palavras de Jesus sobre a reação da mulher ao encontrar a moeda: "Pois eu digo a vocês que assim também os anjos de Deus se alegrarão".
Mas fico imaginando a situação desses mineiros, enterrados vivos a 700 metros, num minúsculo ambiente úmido, quente e sem luz. Eles ainda não foram notificados sobre os quatro meses que terão de aguardar. Por isto, além das condições físicas, o equilíbrio psicológico é fundamental. Um controle que dependerá da esperança em sair do buraco. Eles precisam olhar para cima. E conversar, cantar, animar-se mutuamente. Li numa reportagem a respeito, que em situações extremas desse tipo, os desentendimentos e confusão são comuns. É necessário manter o grupo unido e coeso num só objetivo: esperar o resgate de cima.
Um dos mineiros soterrados é Franklin Lobos, que foi jogador pela seleção chilena de futebol. A filha dele preparou uma longa carta, afirmando que o pai terá todo o tempo do mundo para lê-la. É outro detalhe parecido quando o salmista escreve: "Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para os meus caminhos" (119.105). Em todo o caso, quando os mineiros forem resgatados, então será Natal e eles terão dois grandes motivos para festejar.
Rev.:Marcos Schmidt
Novo Hamburgo - RS
terça-feira, 17 de agosto de 2010
O QUE ENSINAM OS LUTERANOS
A BÍBLIA - Os luteranos ensinam que a Bíblia é, em todos os seus termos, a Palavra de Deus; que, conseqüentemente, todos os fatos nela relatados são absolutamente verdadeiros; que ela não contém erro; que ela interpreta-se a si mesma; que ela é a única verdade divina conhecida sobre a terra; que ela deveria ser diligentemente ouvida e estudada; que ela anuncia a salvação pela fé em Jesus Cristo.
Referências: 2 Pedro 1.21; 1 Coríntios 2.13; João 5.39; Lucas 11.18.
O DEUS TRIÚNO – Os luteranos ensinam que Deus é triúno, isto é, um Deus em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo; que estas três pessoas são iguais; que ignorar ou negar um é rejeitar todos; que ele é Criador, Redentor e Santificador.
Referências: Deuteronômio 6.4; Mateus 28.19; João 5.23; 1 João 2.23; Gêneses 1.1; 1 João 2.1,2; Romanos 15.13.
O HOMEM – Os luteranos ensinam que o homem não é produto de uma pretensa evolução, mas que foi feito por Deus por meio de um ato direto de criação; que lhe foi dada uma alma imortal, dotada de perfeita santidade e criada para a vida eterna; que, entretanto, ele pecou, rompeu a comunhão amorosa com Deus e tornou-se totalmente depravado e sujeito à morte; que, em seu estado natural, ele não pode, por qualquer poder ou força de sua parte, restabelecer as corretas relações com Deus.
Referências: Gênesis 2.7; 1.27; Gênesis 3; Salmo 14.3; Romanos 5.12; Isaías 64.6; Salmo 143.2; 1 Coríntios 2.14.
A LEI DE DEUS – Os luteranos ensinam que a lei de Deus exige coração, pensamentos, palavras e ações perfeitos; que ela condena inteiramente a todos aqueles que a transgridem; que ela não pode salvar pecadores; que a sua função principal desde a queda em pecado é de levar o homem ao conhecimento de sua depravada condição.
Referências: Mateus 5.48; Levítico 19.2; Deuteronômio 27.26; Romanos 3.20.
O PECADO – Os luteranos ensinam que cada pensamento, palavra e ato contrário à lei de Deus é pecado; que cada ser humano é pecador por nascimento; que todo o mal no mundo é conseqüência do pecado do homem; que o pecado leva à condenação.
Referências: 1 João 3.4; João 3.6; Gênesis 8.21; Romanos 5.12; Salmo 5.4.
O EVANGELHO – Os luteranos ensinam que o evangelho não é uma lei nova ou superior, mas é a revelação especial daquilo que um Deus amoroso e misericordioso fez, e continua fazendo, através de Cristo para a salvação da humanidade; que ele gratuitamente oferece a todos os pecadores a justiça que está em Cristo Jesus; que salvará eternamente aqueles que com fé aceitam suas promessas.
Referências: Ezequiel 33.11; 1 Timóteo 2.4; Lucas 4.18, 19; João 3.16; Romanos 3. 21-24; 1.16.
O SALVADOR – Os luteranos ensinam que Jesus Cristo é o Filho de Deus e é igual ao Pai em todos os sentidos; que ele é também o filho da virgem Maria e que foi feito homem a fim de que pudesse redimir o mundo; que ele satisfez as exigências da lei divina em lugar de todos os homens, guardando os mandamentos de Deus em nosso lugar; que ele arcou com a punição de nossos pecados sofrendo e morrendo em nosso lugar na cruz; que ele ressuscitou corporalmente dentre os mortos e hoje vive; que ele virá visivelmente pela segunda e última vez no fim do mundo para julgar os vivos e os mortos.
Referências: João 5.20,23; 10.30; 14.19; Mateus 1.18-25; 1 Pedro 2.22; Gálatas 4.4 , 5; 3.13; 1 Pedro 2.24; 1 João 2.1, 2; Romanos 4.25; João 14.19; Atos 1.11; 10.42.
A JUSTIFICAÇÃO – Os luteranos ensinam que tudo quanto era necessário para que houvesse reconciliação do mundo com Deus foi feito quando Jesus Cristo deu a sua vida sobre a cruz; que Deus, por causa de Jesus Cristo, declarou a humanidade livre da dívida e da culpa do pecado; que essa justificação de toda humanidade torna-se propriedade individual através da aceitação pessoal da mesma; que todos que assim, pela fé, aplicam para si mesmos a graciosa declaração divina de reconciliação, são justificados diante de Deus – não por qualquer mérito ou dignidade próprios, mas somente pela graça, por causa de Cristo, através da fé.
Referências: 2 Coríntios 5.19; Romanos 5.18, 19; Atos 10.43; Romanos 3.22-24, 28; Efésios 2.8.
O ARREPENDIMEMTO – Os luteranos ensinam que o arrependimento, no sentido bíblico do termo, é o reconhecimento do pecado e sincero pesar por causa dele – juntamente com a confiante suplica a Deus por perdão, em nome de Cristo; que ele é uma condição do coração sem o qual homem algum pode ter a esperança de ser salvo; que a todo pecador verdadeiramente arrependido é assegurado o perdão gratuito e completo de Deus.
Referências: Isaías 55.6; Mateus 4.17; Marcos 1.15; Lucas 18.13, 14; Atos 2.38; 2 Cotíntios 7.10.
A FÉ – Os luteranos ensinam que a fé é aceitação de Jesus Cristo, por parte do pecador penitente, como seu real e único Salvador, e a completa confiança nos méritos de Cristo para o perdão dos pecados e a salvação; que tal fé não é um feito pessoal ou um ato de mérito humano, mas uma obra do Espírito Santo; que aquele que permanece nesta fé até o fim será real, plena e ternamente salvo; que sem ela a salvação é impossível.
Referências: João 1.12, 16; Atos 10.43; Gálatas 2.16; 1 Coríntios 12.3; 1 Pedro 1.5; Atos 16.31; Mateus 24.13; João 3.36.
A CONVERSÃO – Os luteranos ensinam que a conversão não é uma mera mudança de hábitos, mas uma mudança de coração – um renascimento espiritual do homem; que ela é realizada pelo poder de Deus que atua por meio da Palavra; que ela ocorre na e através da aceitação de Jesus Cristo como Salvador e Senhor.
Referências: Joel 2.13; Ezequiel 11.19; Jeremias 31.18; João 1.12, 13; Romanos 10.17; 1 João 5.1.
A SANTIFICAÇÃO – Os luteranos ensinam que a conduta e a vida santificadas seguem a conversão e que são frutos e conseqüência da fé; que todos os cristãos autênticos devem ser, e são, ativos em boas obras; que, embora tal santificação seja progressiva, a perfeição nela não será alcançada senão na vida eterna.
Referências: João 3.3; 2 Coríntios 7.1; Gálatas 5.6, 25; 1 Tessalonicenses 4.3; Efésios 2.10; 1 Pedro 1.15; Romanos 7..15-25; Filipenses 3. 12-14.
A IGREJA – Os luteranos ensinam que há uma igreja invisível, que consiste de todos aqueles que em seus corações verdadeira e sinceramente aceitam Jesus Cristo como seu Salvador; que essa Igreja é uma única; que Jesus Cristo é o seu único cabeça e Senhor; que todos os seus membros gozam de direitos iguais; que ela pode ser achada onde quer que o Evangelho de Cristo seja conhecido, e que durará para sempre.
Os luteranos ensinam também que há uma igreja cristã visível, a qual se compõe de todos aqueles que professam a fé cristã e se reúnem em torno da Palavra de Deus. Triste, porém, é que, por causa da inerente inclinação do homem ao mal, sempre há, na igreja como um todo, os hipócritas, os defensores de falsas doutrinas e de práticas não cristãs. Diante disso, é dever de todo o cristão sincero buscar e unir-se com aquela parte da igreja visível que retém a pura doutrina e a correta prática. Deve ser evitada a comunhão religiosa com todos aqueles que se apartam da Palavra de Deus.
Referências: João 18.36; Lucas 17.20, 21; João 8.31, 32; 1 Coríntios 12.13; Efésios 1.22, 23; 2.19-22; Isaías 55.10, 11; Mateus 16.18; 13.47; 48; 22.2-14; 15.9; 1 Coríntios 11.18; Romanos 16.17; 2 Tessalonicenses 3.6, 14; 2 Coríntios 6.14-18.
O BATISMO – Os luteranos ensinam que o batismo é um lavar regenerador divinamente instituído; que ele se destina a adultos e crianças, sem exceção, e que por ser ministrado lavando, regando, aspergindo com água ou submergindo na água; que por meio dele, a todos que na fé recebem este sacramento, é dada a graça de Deus, o perdão dos pecados e a promessa da vida eterna.
Referências: Mateus 28.19; Tito 3.5; Marcos 10.14; Atos 16.15; Hebreus 10.22; Atos 22.16; 2.38; Marcos 16.16.
A CEIA DO SENHOR – Os luteranos ensinam que o corpo e o sangue de Jesus Cristo estão verdadeiramente presentes em, com e sob o pão e o vinho no sacramento da Santa Ceia e que são recebidos por todos que comem e bebem a mesa do Senhor; que o corpo e o sangue de Cristo são recebidos pelos cristãos para perdão dos pecados, fortalecimento de sua fé e crescimento na piedade; que a Santa Ceia deve ser dada somente aqueles que professam a sua fé cristã.
Referências: Mateus 26.26-28; 1 Coríntios 10.16; 11.26-29; Mateus 7.6.
A ORAÇÃO – Os luteranos ensinam que a oração é uma comunhão dos cristãos com Deus; que, embora não seja um ato pelo qual se obtenha méritos ou recompensas, ela é divinamente ordenada; que deveria ser regularmente praticada por todo cristão para proveito próprio e para benefícios de outros; que, se feita com fé, conforme a vontade de Deus, tem a clara e segura promessa de graciosa aceitação e resposta divinas.
Referências: Salmo 19.14; Mateus 7.7, 8; Salmo 50.15; 1 Timóteo 2.1, 8; 1 João 5.14; Isaías 65.24; Mateus 21.22.
DIABO E INFERNO – Os luteranos ensinam que há uma grande hoste de espíritos (chamados de “demônios” na Bíblia), dotados de poder, que são inimigos implacáveis de Deus e de sua igreja; que estes foram lançados ao inferno; que no dia derradeiro todos os homens que morreram sem fé em Cristo serão destinados ao mesmo inferno de tormento e condenação eternos.
Referências: Efésios 6.12; 1 Pedro 5.8, 9; Judas 6; Mateus 25.41; Isaías 66.24.
A MORTE E O QUE LHE É SUBSEQÜENTE – Os luteranos ensinam que o corpo, que na morte foi separado da alma, será ressuscitado no dia derradeiro e tornará a unir-se à alma; que todos os homens serão julgados por Jesus Cristo; que a todos os crentes em Cristo será dada a vida eterna no céu, enquanto que os descrentes serão lançados à condenação eterna.
Referências: João 5.28, 29; Mateus 25.31, 46.
QUESTÕES ESPECIAIS
CREDOS – Os luteranos ensinam que um credo, como a palavra mesmo o diz e significa (credo = eu creio), é simplesmente uma afirmação daquilo que se crê; que todo cristão professo tem um credo, quer ele o admita quer não; que um credo verdadeiro não é uma adição à Bíblia, mas somente uma ênfase necessária da verdade contra aqueles que usam erroneamente a Bíblia para a defesa dos seus falsos ensinos; que sem um credo a igreja está sendo tragada e arrastada por um dilúvio de erros.
Referências: 1 Pedro 3.15; Mateus 10.32.
RELIGIÃO E CIÊNCIA – Os luteranos ensinam que, visto o Deus que se revelou na grandeza e complexidade do universo que criou ser o mesmo Deus que se revelou como um Deus de misericórdia e amor na obra redentora de Cristo, o Salvador, é certo que não pode haver conflito entre a verdadeira ciência e as verdades da Bíblia; que teorias evolucionistas e filosofias que negam o lugar de Deus no universo, ou que tentam negar sua revelação salvadora e santificadora, são rejeitadas; que a ciência pode ser, e tem sido, uma forma de manifestação das grandes bênçãos de Deus sobre a humanidade.
Referências: Salmo 8.3, 4; 19.1; Hebreus 1.10; 11.3; Gênesis 1.28.
ECUMENISMO – Os luteranos ensinam que a divisão que reina no seio da igreja cristã visível é uma condição deplorável, mas que não são os defensores da verdade divina os responsáveis por ela, mas sim, os que defendem e professam falsas doutrinas; que não pode haver verdadeira união exterior onde não há união interior, na fé; que a esperança de uma cristandade unida se tornará realidade somente quando todos os cristãos professos se tornarem um na rejeição de todo o erro e na aceitação de toda sas doutrinas apresentadas na Palavra de Deus.
Referências: Romanos 16.17; Efésios 4.3-6.
EDUCAÇÃO RELIGIOSA – Os luteranos ensinam que a educação cristã da juventude não é função do Estado, mas do lar e da igreja; que cabe à igreja organizar escolas dominicais e planejar outras atividades que auxiliem os pais a educar os filhos na disciplina e admoestação do Senhor; que as atividades referentes à educação cristã e instrução de crianças e jovens é uma obrigação que os pais cristãos devem a si mesmos, aos seus filhos,à sua igreja e à sua pátria.
Referências: Marcos 10.14; João 21.15; Efésios 6.4.
APLICAÇÃO DA LEI – Os luteranos ensinam que o princípio que estabelece a separação entre Igreja e Estado está em harmonia com o espírito e letra da Escritura; que, diante disso, a execução das leis civis compete ao Estado e não à Igreja; que a Igreja endereça-se ao coração do homem e opera por persuasão, não por compulsão; que a interferência da Igreja no Estado e vice-versa só resultará em perseguições religiosas e na destruição de um governo livre.
Referências: João 18.36; Mateus 22.21; Romanos 13.1-7.
DIVÓRCIO – Os luteranos ensinam que o vínculo matrimonial deve ser preservado inviolável; que, diante de Deus, divórcio algum é válido, a não ser em caso de adultério ou deserção maliciosa; que a atual tendência em menosprezar o noivado e o próprio matrimônio só poderá resultar em danos incalculáveis ao lar, aos filhos, à igreja, ao Estado, enfim, a toda a estrutura da sociedade humana.
Referências: Mateus 19.9; Coríntios 7.15.
O que ensinam os Luteranos - CPTN
terça-feira, 3 de agosto de 2010
terça-feira, 6 de julho de 2010
Bola Murcha
Certo dia houve um jogo de futebol entre duas equipes no final de um campeonato. O estádio estava lotado, todos olhando para a bola. O juiz deu a saída e a platéia toda acompanhava atentamente para onde a bola ia, de um lado para o outro. E os jogadores correndo atrás.
Às vezes a bola ia para o lado do gol, e o goleiro a abraçava com todo o carinho. Outras vezes saía do campo, e alguém a jogava de volta com as mãos para o campo. Quando conseguia entrar no gol, o estádio todo tremia, de tanto a platéia gritar. E ela era então, com todo o carinho, levado para o meio de campo, onde parecia que começava tudo de novo.
E a bola estava orgulhosa, pois todo mundo só olhava para ela. Eram mais de oitenta mil pessoas.
De repente, alguém dá um chute e a bola estoura. Fica murcha. O juiz então se dirige a ela, pega-a com a mão e a joga para fora do campo, e a substitui por uma outra bola.
Ali, abandonada, a bola viu que não era nada, mas apenas um objeto qualquer, que todo mundo botava o pé para dar um chute. Sentia-se vazia e abandonada.
Às vezes pensamos que somos o centro do universo. Todos gostam de nós e fazem tudo para nos agradar. Tudo corre bem. É um sucesso atrás do outro.
De repente descobrimos que as coisas são bem diferentes. Somos pisados, chutados e, não demora, verificamos que aqueles que pareciam torcer por nós, desaparecem na hora do aperto. Sentimo-nos então como uma bola murcha: vazios, abandonados e desprezados. Ficamos com vontade de morrer.
Mas nem tudo está perdido. Porque existe alguém que se importa conosco. Deus, o Criador de todas as coisas, também de nossa vida, ele se importa com cada um de nós. Ele provou isso quando mandou o seu próprio Filho ao mundo para resolver o grande problema do ser humano, que é o pecado, que o separa de Deus e o torna infeliz.
Isto quer dizer que, se queremos ser salvos e encontrar um propósito para a vida, a única solução é arrependermos-nos dos nossos pecados e aceitar a Cristo como o nosso Salvador.
Com Cristo a nossa vida ganha um rumo, um propósito. Não ficamos mais como uma bola murcha, abandonados num canto. Mas sim, como uma bola cheia, admirados e queridos por todos, especialmente por aqueles que amam as coisas de Deus. Diz o Salvador Jesus: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10.10).
Lindolfo Pieper
Jaru, RO – Brasil
segunda-feira, 31 de maio de 2010
terça-feira, 25 de maio de 2010
Vida em Laboratório?
Vida em laboratório?
A notícia da semana passada, que pesquisadores americanos recriaram a vida, lembra aquela historinha do cientista que chegou para Deus e disse:
– Senhor, agora podemos também criar a vida.
– Tudo bem, disse Deus. Mas, antes, vamos fazer um teste.
– Que tipo de teste?
– Um teste de fazer gente, respondeu Deus.
– Legal, exclamou o cientista. Rapidamente se adiantou, pegou um punhado de barro e disse:
– Vamos lá, estou pronto!
Mas Deus retrucou:
– Assim não vale, tu tens que criar o teu próprio barro.
Propaganda enganosa – descreveu Moacyr Scliar sobre esta célula sintética inventada em laboratório. O que eles fizeram foi colocar na célula um enxerto que poderá ser programado para fabricar vacinas, medicamentos e até biocombustível, explica o médico. E ressalta o que todos já sabem: atrás desta pesquisa há muito interesse em grana. Por outro lado, "nas mãos erradas, a novidade de hoje pode representar amanhã um devastador salto ao desconhecido", afirmou o Vaticano. Esta é a preocupação sobre a célula sintética, que pode trazer um impacto imprevisível e catastrófico à humanidade. Parecido com o urânio enriquecido, que além do uso medicinal, produz a bomba atômica.
Foi assim na primeira tecnologia – o manuseio do petróleo tanto na Arca de Noé como na Torre de Babel (Gn 6.14 e 11.2). “Logo serão capazes de fazer o que quiserem”, questionou o Criador, antes de derrubar a soberba construção. Mas, e hoje quando as torres alcançam infinitamente os céus da tecnologia. Infinitamente? Scliar responde: “O problema para nós, humanos, não é o de criar a vida; o furo está mais abaixo (ou mais acima). O problema é o que fazer com a nossa vida. E, a resposta nenhum laboratório a dará”.
O que fazer com a vida? O que fazer com a morte? Contraditório! Quanto mais descobertas, mais dúvidas; quanto mais remédios, mais doenças; quanto mais tecnologia para a vida, mais tecnologia para a morte. Não será isto um alerta quando os mistérios nos microorganismos e no Universo têm a permissão para serem desvendados? Por aquele que soprou nas células do complexo corpo humano a alma vivente? Um sinal amoroso daquele que se fez homem para recriar no laboratório da cruz a divina imagem perdida? Creio que sim!
Marcos Schmidt
pastor luterano
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo, RS
Santissima Trindade
Cremos no Deus Triúno
Os cristãos creem, ensinam e assumem a sua fé em um Deus triúno, Pai, Filho e Espírito Santo. Três pessoas distintas, mas um só Deus.
E esta fé na existência de um Deus triúno é baseada na Bíblia, a Palavra de Deus. Em uma passagem do evangelista Mateus, em que é relatado o Batismo de Jesus, podemos ler o seguinte acontecimento:
“Logo que foi batizado, Jesus saiu da água. O céu se abriu, e Jesus viu o Espírito de Deus descer como uma pomba e pousar sobre ele. E do céu veio uma voz, que disse: —Este é o meu Filho querido, que me dá muita alegria!” (Mt 3.16-17). Este texto bíblico fala de Deus Pai, pela voz que vem do céu, fala de Deus Filho, que é Jesus sendo batizado, e fala de Deus Espírito Santo, na forma de uma pomba.
Deus Pai, a primeira pessoa da santíssima trindade, é o Criador e Mantenedor de todas as coisas. Deus Filho, Jesus Cristo, a segunda pessoa da santíssima trindade, é o salvador e redentor de toda humanidade, que se entregou para morrer e ressuscitar em nosso favor. Deus Espírito Santo, a terceira pessoa da santíssima trindade, é o santificador e consolador. Três pessoas distintas, mas um só Deus.
Entre as características mais importantes deste Deus, podemos citar o amor pela humanidade. Deus ama todas as pessoas e estas podem estabelecer uma relação pessoal com ele. Tudo o que Deus fez e está relatado na Bíblia foi e é feito em favor de seus filhos e filhas. A obra da criação, a providência da salvação, sacrificando seu próprio Filho, o consolo, tudo em favor das pessoas. Pertencer ao Deus Triúno é um privilégio que ele nos dá pela fé, por amor e misericórdia. Sejamos sempre gratos por isso.
Oremos: Ó Santíssima Trindade, cremos em ti e tudo que somos e temos pertence a ti. Declaramos abertamente esta nossa fé no Deus Triúno. Entregamos nossas vidas em tuas mãos. Realiza em nós e através de nós a tua santa vontade. Em nome de Jesus, nosso Salvador. Amém.
Pastor Wanderley Maycon Lange
Cinco Minutos com Jesus
Pentecostes
O Espírito nos ensina a verdade
Em geral as pessoas não gostam de viver sozinhas. Há momentos em que sentimos muito a necessidade da companhia de alguém. Por isso nossa vida é preenchida com pessoas, idéias, planos e sonhos que nos auxiliam a enfrentar as mais diversas situações.
Jesus estava com os seus discípulos, mas chegara o momento em que tinha que voltar para o Pai. Justamente agora, depois de três anos com eles, já havia uma afinidade, uma relação de confiança e compromisso. Os discípulos se entristeceram com a notícia. Ficariam sós! Não teriam mais o diálogo frente a frente com o mestre.
Entretanto, Jesus disse que eles não ficariam órfãos, e prometeu enviar o Consolador, o Espírito Santo, com a finalidade de acompanhar os discípulos e a Igreja de todos os tempos. Diz Jesus: “Quando o Auxiliador vier, ele convencerá as pessoas do mundo de que elas têm uma idéia errada a respeito do pecado e do que é direito e justo e também do julgamento de Deus” (Jo 16.8).
O Espírito Santo tem feito isso até os dias de hoje. Seu papel é ensinar a todos a respeito da verdade. Jesus mesmo menciona isso ao afirmar que “quando o Espírito da verdade vier, ele ensinará toda a verdade a vocês. O Espírito não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que ouviu e anunciará a vocês as coisas que estão para acontecer” (Jo 16.13).
Hoje, quando celebramos o dia de Pentecostes, o fazemos na certeza de que a verdade sempre é revelada a nós, especialmente a verdade a respeito da Salvação em Cristo Jesus. Os líderes cristãos anunciam sobre o amor de Deus para com todos e o Espírito Santo nos faz compreender e crer nesta verdade. Queira Deus que mais pessoas reconheçam os seus erros, confiem na graça de Deus e sejam instrumentos de justiça e paz para todos.
Oremos: Querido Deus, obrigado por teres me revelado a tua verdade. Mostra-me sempre o caminho da justiça e paz. Amém.
Cinco Minutos com Jesus
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Foto do Seminário Concórdia de São Leopoldo
Breve Histórico do Seminário Concórdia
A história do Seminário Concórdia está diretamente ligada à história da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB). Em 1903, antes da fundação oficial da IELB (24.06.1904), já funcionava o Seminário Concórdia.
O Seminário foi planejado numa conferência pastoral realizada em abril de 1903, na localidade de Bom Jesus, município de São Lourenço do Sul, RS. As aulas tiveram seu início no dia 27 de outubro de 1903, lembrado hoje como "Dia do Seminário". Tudo que havia era a igreja local, a casa pastoral e um rústico galpão. Os alunos eram, no princípio, três, depois cinco. O diretor e único professor era o Rev. John Hartmeister, pastor missionário do Sínodo de Missouri, EUA.
Depois de um ano e cinco meses de funcionamento, a escola fechou as portas, pois o Rev. Hartmeister regressou aos Estados Unidos. Em 1905, por ocasião da segunda Convenção da Igreja, em Jaguari, RS, decidiu-se reabrir a escola, em Porto Alegre. A decisão de Jaguari veio a ser realidade no dia 1º de maio de 1907. Dez alunos se apresentaram para as aulas. Dois eram os professores: o Rev. Wilhelm Mahler e o professor E. Wegehaupt. A escola funcionava em duas casas alugadas. Em 1908 a escola recebeu o nome de Seminário Concórdia.
Em 1912, foi transferido para um prédio novo, de propriedade da Igreja, construído em terreno onde hoje se encontra o Colégio Concórdia de Porto Alegre. Os primeiros pastores se formaram em 1915. Em 1921, o Seminário Concórdia mudou-se para o hoje bairro Mont' Serrat, em Porto Alegre, onde ficou até ser transferido, em 1984, para São Leopoldo.
Em 30 de dezembro de 1994, com a assinatura do Convênio de Mútua Cooperação (IELB-ULBRA) - Aditivo Terceiro: Educação Teológica, o Seminário Concórdia entrou em nova fase de sua existência. Os professores passaram a atuar no Seminário Concórdia e no curso de Licenciatura em Educação Cristã da ULBRA, e os alunos cursaram ao mesmo tempo a Licenciatura da ULBRA e o Bacharelado do Seminário Concórdia. Com a adequação havida neste convênio em novembro de 2000, alterou-se a nomenclatura para Bacharelado na ULBRA e Especialização em Teologia e Habilitação para o Ministério Pastoral no Seminário Concórdia. Em outubro de 2002, o Conselho Diretor da IELB decidiu unificar a Escola Superior de Teologia de São Paulo com o Seminário Concórdia em São Leopoldo, RS.
O Seminário Concórdia é um dos membros fundadores da ASTE (Associação de Seminários Teológicos Evangélicos). Desde 1971 a ASTE reconhece o curso graduação do Seminário e, a partir de 1990, o seu curso de Mestrado.
Como escola oficial da IELB, o Seminário Concórdia já formou mais de 800 pastores que têm atuado em cerca de 1900 congregações e pontos de missão no Brasil e no exterior (Paraguai, Argentina, Uruguai, Estados Unidos, Alemanha, Venezuela, Bélgica, Canadá, Portugal, Guatemala, Quênia, Panamá e República Dominicana).
Objetivo do Seminário
O Seminário Concórdia é uma Faculdade de Teologia da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB) com o objetivo de formar homens de Deus para o exercício do ministério público da Palavra de Deus. A conclusão do curso de Especialização em teologia não implica recomendação automática ao ministério da Igreja Luterana. Os formandos recomendados para o exercício do ministério pastoral recebem um Diploma que os declara habilitados a receber um chamado para servir como pastores, missionários ou capelães na Igreja.
Perfil do Candidato ao Ministério
A Faculdade de Teologia espera do candidato ao ministério que:
a. revele os dons que o Espírito Santo lhe concedeu, manejando bem a Palavra da Verdade e buscando crescer na fé e no conhecimento, para a divulgação do Evangelho de Cristo;
b. aceite as Sagradas Escrituras do Antigo e Novo Testamentos como a Palavra de Deus e a única norma de fé e de vida, e que igualmente subscreva os livros simbólicos da Igreja Luterana reunidos no Livro de Concórdia de 1580 como afirmação e exposição correta da Palavra de Deus;
c. manifeste apreço pela teologia bíblica, interpretando a Bíblia a partir das línguas originais e conforme sadios princípios hermenêuticos;
d. compreenda e valorize a doutrina escriturística e demonstre habilidade em expor essa doutrina de maneira clara;
e. entenda o governo de Deus na história da igreja e saiba transmitir esta verdade aos fiéis;
f. encare o ofício pastoral como o ministério que proclama a Palavra de Deus ao homem pecador, através da pregação, do culto, do ensino, do aconselhamento pastoral e de outros meios condignos;
g. esteja pronto a aceitar um chamado pastoral, que eventualmente lhe será encaminhado pela congregação de professores e IELB.
Fonte: site do Seminário: www.seminárioconcorórida.com.br
terça-feira, 4 de maio de 2010
Presidente Eleito da IELB fala sobre o novo desafio
Presidente eleito fala sobre o novo desafio
Egon Kopereck, 53 anos, nascido na Colônia São Pedro, Morro Redondo, RS, foi instalado em agosto de 1980, em Linha Brasil, Nova Petrópolis. Casado com Tânia Eloísa Voigt Kopereck, pai de Carine, atualmente atua na CEL São Paulo, em Canoas, região metropolitana de Porto Alegre. Em junho desse ano completa 30 anos de ministério. Em 1983 foi trabalhar em Três Coroas e em 1998 foi chamado para Canoas, onde atua até hoje. Durante todos esses anos teve participação em todos os departamentos da IELB. Foi Conselheiro da JELB, das Servas, dos Leigos e da Escola Bíblica. Foi Conselheiro Distrital de Hortênsias, Conselheiro Regional, atuou na CTRE e é presidente do Conselho Diretor.
site: O que o motivou a concorrer a eleição para presidência da IELB?
Kopereck: O desafio de servir minha igreja nessa função e todo o incentivo que recebi para isso me motivaram muito. Me coloquei nas mãos de Deus e deixei que fizesse, em mim, sua vontade. Sei que meu trabalho em Canoas é importante e gratificante mas agora, os propósitos de Deus são outros e vou atender esse chamado, com muia honra.
site: Qual a expectativa em relação ao trabalho na Diretoria Nacional?
Kopereck: Em primeiro lugar quero dar continuidade ao excelente trabalho feito pelos membros da DN e do Conselho Diretor. Diante do Planejamento 2010-2014 quero enfatizar os pontos 7 e 8 que tratam, respectivamente, do aumento a presença nos cultos e do estudo bíblico em todas as paróquias. Acredito e desejo que todas as metas do planejamento sejam atingidas e vou colaborar para isso.
site: Como será o presidente Kopereck?
Kopereck: Quero trabalhar junto as lideranças, distritos, enfim, toda a igreja. Acredito que unidos e fortes teremos masi determinação para alcançar os objetivos. E acima de tudo levarmos juntos a missão da nossa igreja que é levar Cristo para Todos.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Luteranos no Brasil
Luteranos no Brasil
Muito cedo, luteranos aportaram no Brasil. Já em 1532, o filho de um amigo de Lutero, Heliodoro Eobano, desembarcou em São Vicente, SP, onde professou sua fé.
Origem da IELB
Em 1817, o governo da Prússia, o maior estado alemão, impôs a união de luteranos e reformados calvinistas. Muitos não aceitaram essa imposição, formando igrejas puramente luteranas em toda a Prússia. Dessas igrejas independentes, alguns emigraram para o Novo Mundo, formando igrejas de cunho marcadamente confessional.
Luteranos dessa tendência, da Igreja Luterana Sínodo Missouri dos Estados Unidos, vieram para dar assistência a emigrados alemães luteranos no Brasil. Originada das igrejas luteranas independentes confessionais, essa se tornou uma característica marcante na história da IELB. Na sua literatura teológica e devocional, nos temas de suas conferências e convenções, essa tem sido a ênfase mais presente.
A maior parte dos alemães que emigraram ao Brasil no século XIX fixaram residência no Rio Grande do Sul. Aí organizaram-se, de acordo com a sua origem, em luteranos, reformados ou unidos. Em 1886, fundou-se o Sínodo Rio-Grandense, sob a liderança do Rev. Wilhelm Rotermund. Em 1968, esse Sínodo, com o Sínodo Evangélico Luterano de Santa Catarina, Paraná e outros Estados da América do Sul (1905), a Associação de Comunidades Evangélicas de Santa Catarina e Paraná (1911) e o Sínodo Evangélico do Brasil Central, formaram a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB). A IECLB registra atualmente 700 mil membros.
Começando o trabalho
A pedido do pastor Johann F. Brutschin, de Novo Hamburgo, RS, a Igreja Luterana - Sínodo de Missouri dos Estados Unidos enviou ao Brasil o pastor Christian J. Broders. O pastor Broders tinha a tarefa de investigar a possibilidade missionária no Brasil. Ele começou o trabalho na localidade de São Pedro, município de Pelotas, Rio Grande do Sul. Aprovado o trabalho, logo chegaram outros missionários.
Broders fundou, no dia 1° de junho de 1900, com 17 famílias, a Comunidade Evangélica Luterana São João, em São Pedro, a 40 km de Pelotas, RS, a primeira igreja da IELB no país.
Em 1904, no dia 24 de junho, foi fundada, em São Pedro do Sul, perto de Santa Maria, RS, com a presença de 14 pastores, um professor e 10 leigos, representando 10 congregações com aproximadamente três mil membros, a Igreja Evangélica Luterana do Brasil.
O trabalho pioneiro cresceu e em 2007 registrou 233 mil membros batizados na Igreja. A partir de trabalhos missionários da IELB, a igreja luterana chegou ao Paraguai e Portugal - hoje nossas igrejas irmãs - e que colaboram com a missão em diversos países enviando pastores.
Fonte: site da IELB – www.ielb.org.br
quinta-feira, 29 de abril de 2010
60ª CONVENÇÃO NACIONAL DA IELB
60ª CONVENÇÃO NACIONAL DA IELB
| author: Igreja Evangélica Luterana do Brasil - IELB
Sob o lema: A SALVAÇÃO SERÁ CONHECIDA POR TODOS, podemos dizer que a Convenção Nacional da IELB foi realmente uma grande bênção para a Igreja de Cristo. Abaixo algumas fotos sobre o evento que reuniu no Hotel Carimã em Foz do Iguaçu aproximadamente 900 pessoas.
CULTO DE ABERTURA
A pregação do agora ex-presidente da IELB, rev. Paulo Moisés Nerbas, teve como tema o texto: Sl 117.1,2: "A Salvação será conhecida por todos...para que todos os povos o louvem".
NOVA DIRETORIA DA IELB
Tivemos também a eleição na diretoria da IELB para os próximos quatro anos e ficou assim:
Presidente: Rev. Egon Kopereck, pastor da CEL São Paulo de Canoas - RS.
1º Vice-presidente: Rev. Arnildo Schneider que foi reeleito.
2º Vice-presidente: Rev. Geraldo Walmir Schüller, pastor da CEL Concórdia de Cacoal - RO.
Secretário: Rev. Rubens José Ogg, pastor da CEL Da Cruz de São Lourenço do Sul - RS.
Tesoureiro: Sr. Renato Bauerman - contador em Canela - RS.
E além da diretoria nacional, foi eleito o Conselho Diretor e ainda diversas comissões e conselhos. Que o Deus Eterno ilumine todos que foram eleitos.
segunda-feira, 8 de março de 2010
Quaresma e Páscoa
Na quarta feira de cinzas entramos no período que chamamos de quaresma. São 40 dias em que deveríamos refletir sobre a morte sacrificial de Jesus Cristo para nos libertar da condenação eterna no inferno.
Sim, foram nossos pecados o motivo pelo qual Cristo precisou derramar seu sangue na cruz do calvário. Mas infelizmente poucas pessoas reconhecem que mataram Jesus! “Eu matei Jesus? Não foram os Judeus que fizeram isso pastor?”, diriam algumas pessoas. Mas a palavra de Deus afirma: Lc. 24.7: “Importa que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de pecadores, e seja crucificado, e ressuscite no terceiro dia”. Rm 5.8: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”. Esse “nós” que o apóstolo Paulo se refere são todas as pessoas que viviam naquela época e que viriam ainda depois. Todavia, não foram nossas mãos que mataram Jesus, mas nossos pecados o levaram até a cruz do calvário.
Por isso, é urgente confessarmos nossos pecados a Deus e acreditarmos que o sangue do Cordeiro de Deus tira os nossos pecados! Jo 1.29. Não fique apenas com essa boa notícia para você, compartilhe com todos os que estão em sua volta.
Aquele terremoto do dia da sexta-feira santa não fez com que apenas a cortina do Templo fosse rasgada, mas pessoas ressuscitaram e os corações descrentes do oficial do exército romano e seus soldados reconhecessem que Cristo era o filho de Deus.
Mas é necessário que aconteça um terremoto e destrua nossas casas como no Haiti e no Chile para reconhecermos nossos pecados diante de Deus e que só em Cristo temos a salvação eterna? Tomara que não!
Que os dias de quaresma nos levem a uma profunda reflexão de nossos objetivos nesta terra como filhos de Deus. Vamos ler mais a Bíblia nesse ano. Participar freqüentemente nos cultos na casa de Deus! Orar com fervor pela Igreja, o pastor, a diretoria, por nós mesmos e nossos familiares e amigos. E também por aqueles que nos perseguem. Mt. 5.44.
Somente pelo exercício constante de nossa fé na prática do amor é que poderemos desfrutar os grandes feitos do Domingo de Páscoa quando Cristo ressuscitou dos mortos dando-nos a garantia do perdão e da vida eterna. Amém.
Autor: Pastor Jackson Luis Knies.
terça-feira, 2 de março de 2010
Cinco Minutos com Jesus
É comum ouvirmos a sugestão de que em dificuldades se pense positivamente ou se façam correntes, como se no ser humano estivessem todas as condições para superar qualquer adversidade. Dependendo do problema, até que uma injeção de otimismo pode ajudar, pois o gracioso Deus equipou a mente e o corpo do ser humano com maravilhosos recursos. Mas existem situações em que a ajuda precisa vir do único que pode e quer ajudar em toda e qualquer situação.
Jesus estava com os discípulos no mar da Galiléia, numa travessia durante a madrugada. Jesus se pôs a dormir. O vento começou a soprar com muita força; as ondas invadiam o barco e os treinados pescadores assustaram-se com a situação. Restava-lhes acordar Jesus e pedir ajuda.
Jesus levantou-se e com uma simples ordem fez com que voltasse a calmaria. E então perguntou aos discípulos: “Por acaso vocês não têm fé?” (Lc 8.25). E aí fica a pergunta: O que é esta fé da qual fala Jesus? Nos dias de hoje, esta fé pode ser confundida com uma espécie de pensamento positivo. Mas a essência desta fé está em buscar exclusivamente o auxílio de Deus, confiante de que somente ele é o doador de tudo que é bom, seguro, saudável, necessário e próprio para o nosso bem-estar nesta vida e na eternidade.
Esta fé que se apega a Deus é a fé que o Espírito Santo implanta em nosso coração. É a fé que confia em Jesus e nos faz ver que só nele temos a certeza de uma vida eterna. Através desta fé enxergamos todas as coisas boas que Deus tem preparado para os que nele confiam. Esta fé dá segurança, paz ao coração, e livra a nós, pecadores, do medo doentio provocado pelas incertezas da vida. Quem confia em Cristo, já tem a certeza da vida eterna com Deus.
Oremos: Senhor, quando ondas de terror ameaçam nossa vida, dá-nos a certeza de que estás no comando do nosso barco. Aumenta-nos a fé para que esperemos de ti todo o bem. Em nome de Jesus. Amém.
Site - CPTN - Pastor Paulo Edmundo Jung
segunda-feira, 1 de março de 2010
Cinco Minutos com Jesus
A vida é cheia de novas situações. Alegria e felicidade alternam com dificuldades e sofrimento. A todo o momento enfrentamos uma nova situação, uma péssima notícia, o risco de um novo desafio, a expectativa diante do incerto, a possibilidade do fracasso. Quando achamos que não podemos mais lutar sozinhos, buscamos auxílio em uma força superior. Normalmente as pessoas acabam buscando bem longe de Deus, o único que é realmente capaz de ajudar, socorrer e dar plena segurança.
O mais comum é criar um deus parecido consigo mesmo, ou apegar-se a alguma divindade inventada pela mente humana, incapaz de qualquer ajuda. É que o ser humano se sente mais confortável quando tem um deus do seu nível. Não se sente motivado a pedir ajuda ao único que está infinitamente acima de tudo que possamos imaginar ou almejar. O Deus verdadeiro é o grande soberano. Não foi criado, mas é o criador de tudo. Sempre comandou e controlou todas as coisas.
Este, o único Deus verdadeiro, não é um tirano que maltrata os seus súditos. Ao contrário, com um amor incompreensível, ele está sempre a convidar-nos, dizendo: “Eu sou o Senhor, o Deus de vocês; eu os seguro pela mão e lhes digo: ‘Não fiquem com medo, pois eu os ajudo’” (Is 41.13). Mesmo que cercados por crises, catástrofes, ameaças sem fim, agarrados à mão de Deus e confiantes de que Jesus Cristo já nos garantiu a salvação eterna e o perdão dos pecados, podemos continuar seguros, serenos e tranqüilos, pois o amoroso Deus, que tem todo o poder, haverá de dirigir a nossa vida aqui cobrindo-nos com sua paz e dando-nos forças para enfrentar qualquer situação. Quem despreza este auxílio e proteção continuará sempre buscando ajuda inutilmente.
Oremos: Vem, Gracioso Deus, guiar-me com tua poderosa mão. Cria em mim uma fé que se apegue unicamente a ti, para que eu me sinta seguro e possa viver sem medo. Por Jesus, meu Salvador. Amém.
Site CPTN - Pastor Paulo Edmundo Jung